Para comentar a intervenção do professor João Mauricio. E importante não esquecer que a constituição americana, na teoria tem principios fantasticos, mas, na prática não é um garante de uma equidade social. Então senhor professor João Mauricio, como é que as pessoas podem procurar a sua felicidade, se não tiverem um minimo de segurança, que possa desenvolver os seus planos de vida?
Caro Daniel,
Se me permite, sugeria que tornássemos dispensáveis os formalismos dos títulos profissionais (muitas das vezes usado como pretenso símbolo de autoridade – o qual dispenso, pois a auctoritas ou existe ou não se cria através de um qualquer nomen): não nasci “professor” e, quando morrer (assim o diz a minha fé) Deus conhecer-me-à pelo meu nome de baptismo.
Obrigado pela perguntas, mas temo ter que lhe responder com outras.
Qual segurança?
O que entende por equidade social?
O engraçado é que tantos falam contra a “américa” e, todavia, a História mostra-nos que (deixando de parte para outra discussão a questão dos índios) ela foi povoada por populações europeias que demandavam a “terras do tio Sam” em busca de condições de alcançar uma qualquer felicidade. Que não encontravam na Europa. E continuam. Apesar da (pretensa) “excelência” do “modelo social europeu”.
De facto nem tudo é perfeito. Que novidade. Nem nunca me atreveria a afirmar tal insensatez. Pelo contrário, quem o faz são aqueles que, pela política, procuram à força “implementar” os seus sonhos aos outros. Justificação: porque só assim se constrói a sociedade perfeita… mesmo que os destinatários não o queiram.
Assim, em jeito de aproximação a uma resposta, caro Daniel, entre a (suposta) ausência de um «mínimo de segurança» eu prefiro-a à completa ausência de sonho ou de planos alternativos de vida?
Porque a vida é dinâmica. Dinâmica implica risco, onde a ausência de segurança é uma inevitabilidade e a previsibilidade… um desejo.
Já que dispensa o professor, aqui vai. Peço desculpa pela minha tardia resposta. O que disse têm mesmo muito que se lhe diga e dá imenso que pensar e discutir. Grato pela sua gentileza.
Caro António Pedro,
Obrigado pelas sempre gentis palavras. E sabes bem como as prezo.
Abraço,
Caro Daniel Mateus,
Grato por ter aceite a minha sugestão. Aguardo os seus comentários.
Abraço,
Entretanto, por uma questão de sistematização, se julgo ser útil termos algo que debater, julgo igualmente útil encontrar pontos de contacto. Serão essas as propostas que, atempadamente, procurarei trazer.
A iniciativa Constituição 2.0, organizada pelo Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), tem como objectivo a construção interactiva de uma Constituição aberta. Esta iniciativa procura usar as ferramentas colaborativas e interactivas ao dispor dos utilizadores da Internet para criar uma Constituição viva para uma sociedade dinâmica.
Para comentar a intervenção do professor João Mauricio. E importante não esquecer que a constituição americana, na teoria tem principios fantasticos, mas, na prática não é um garante de uma equidade social. Então senhor professor João Mauricio, como é que as pessoas podem procurar a sua felicidade, se não tiverem um minimo de segurança, que possa desenvolver os seus planos de vida?
Caro Daniel,
Se me permite, sugeria que tornássemos dispensáveis os formalismos dos títulos profissionais (muitas das vezes usado como pretenso símbolo de autoridade – o qual dispenso, pois a auctoritas ou existe ou não se cria através de um qualquer nomen): não nasci “professor” e, quando morrer (assim o diz a minha fé) Deus conhecer-me-à pelo meu nome de baptismo.
Obrigado pela perguntas, mas temo ter que lhe responder com outras.
Qual segurança?
O que entende por equidade social?
O engraçado é que tantos falam contra a “américa” e, todavia, a História mostra-nos que (deixando de parte para outra discussão a questão dos índios) ela foi povoada por populações europeias que demandavam a “terras do tio Sam” em busca de condições de alcançar uma qualquer felicidade. Que não encontravam na Europa. E continuam. Apesar da (pretensa) “excelência” do “modelo social europeu”.
De facto nem tudo é perfeito. Que novidade. Nem nunca me atreveria a afirmar tal insensatez. Pelo contrário, quem o faz são aqueles que, pela política, procuram à força “implementar” os seus sonhos aos outros. Justificação: porque só assim se constrói a sociedade perfeita… mesmo que os destinatários não o queiram.
Assim, em jeito de aproximação a uma resposta, caro Daniel, entre a (suposta) ausência de um «mínimo de segurança» eu prefiro-a à completa ausência de sonho ou de planos alternativos de vida?
Porque a vida é dinâmica. Dinâmica implica risco, onde a ausência de segurança é uma inevitabilidade e a previsibilidade… um desejo.
Cumprimentos,
Caro Amigo João Titta Mauricio,
Palavras para quê….. Subscrevo inteiramente.
Uma sugestão de leitura/consulta: http://www.constitution.org/index.shtml
Caro João Maurício
Já que dispensa o professor, aqui vai. Peço desculpa pela minha tardia resposta. O que disse têm mesmo muito que se lhe diga e dá imenso que pensar e discutir. Grato pela sua gentileza.
Cumprimentos
Caro António Pedro,
Obrigado pelas sempre gentis palavras. E sabes bem como as prezo.
Abraço,
Caro Daniel Mateus,
Grato por ter aceite a minha sugestão. Aguardo os seus comentários.
Abraço,
Entretanto, por uma questão de sistematização, se julgo ser útil termos algo que debater, julgo igualmente útil encontrar pontos de contacto. Serão essas as propostas que, atempadamente, procurarei trazer.